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quarta-feira, dezembro 27, 2006
IVG - Sim ou Não?
“Portugal tem uma lei muito restritiva no que toca ao aborto. O aborto é apenas possível quando a gravidez representa risco para a vida da mulher ou para a sua saúde; no caso de malformação fetal ou quando a gravidez resulta de violação"
"Mas mesmo nesses casos raros, nem sempre há a possibilidade de recorrer ao aborto porque, em alguns casos, os hospitais ou os médicos recusam prestar ajuda a mulheres nestas condições"
"Em Portugal são praticados, pelo menos, 20.000 abortos ilegais por ano"
"Em Portugal uma mulher tem um risco de morrer em resultado de um aborto 150 vezes superior ao de uma mulher que viva nos Países Baixos"
"A Polónia, Malta, Irlanda e Portugal são os países europeus com as leis mais restritas sobre o aborto"
Eu digo sim no referendo sobre a IVG baseada num número mais que suficiente de razões que suportam esta minha decisão:
Consciencializem-se que o número de abortos não irá aumentar por ser legalizada a sua efectivação. A única coisa que acontecerá é que deixaremos de viver num mundo às escuras surgindo números reais e sempre existentes mas apenas desta forma conhecidos. As mulheres deixarão de induzir abortos das mais diversas e prejudiciais formas. Este deixará de ser mais um meio de diferenças sociais e económicas já que deixará de ser apenas possível a sua realização de forma segura nas clínicas do país vizinho. Deixar-se-á de ouvir notícias nos telejornais de bebes abandonados em lixeiras e outros locais igualmente chocantes. Acabar-se-á com as humilhações de penas criminais a mulheres forçadas a tomar esta decisão clandestinamente. Acabar-se-á com a necessidade de haver sites onde se prestam informações sobre quais as melhores formas de se efectuarem abortos.
E quando chamam assassinos aos defensores do Sim à IVG peço apenas para que ponderem se também não são assassinos os que contribuem para a morte de recém-nascidos ou para as graves sequelas a que estão sujeitas as mulheres que optaram por procurar locais inseguros e clandestinos.
Irrita-me ver que vale todo o tipo de argumentos falaciosos do tipo: “Não quero pagar impostos que financiem clínicas de aborto” para convencer pessoas menos informadas. Irrita-me ainda mais ver que a igreja católica se aproveita de uma mensagem de Natal numa estação pública de televisão para emitir opinião e cativar votos contra a IVG. Será que podem deixar a hipocrisia de lado quando se defende o Não ao uso do preservativo e ao mesmo tempo o Não à Interrupção Voluntária da Gravidez? Este tipo de posições só me afasta cada vez mais deste meio conduzido por interesses adversos. Que fique bem claro que esta minha divergência de opinião não se baseia em crenças porque essas prefiro guardar comigo, baseia-se sim no meu descrédito numa instituição que mais não mostra ser do que uma condução de interesses supérfluos.
Dia 11 de Fevereiro vai ser um dia extraordinariamente importante para todas as Mulheres Portuguesas e para todos os Cidadãos Portugueses
Opinião da Rita
O meu voto é pelo Sim.
O tema é delicado e requer uma profunda e séria reflexão de todos sobre o que está verdadeiramente em causa. Do que se trata é de uma alteração ao Código Penal que afaste a punibilidade da interrupção voluntária da gravidez realizada num estabelecimento de saúde oficialmente reconhecido. Eu sou contra a hipocrisia e proibir o aborto não o elimina! Acho que se a mulher sente que é absolutamente necessário, independentemente de toda a dor e sofrimento, fá-lo mesmo sem cuidados médicos. O aborto legal não protege apenas a vida das mulheres, protege também a sua saúde.
E é revoltante quando oiço argumentos do tipo: “o aborto vai ser mais um método contraceptivo!”. O Aborto produz sofrimento físico e psicológico e faze-lo nunca é uma decisão fácil, diria mesmo que deve ser traumático para uma mulher.
Na minha opinião, quem responder Não no referendo está a afirmar que mulheres que interrompam voluntariamente a gravidez deverão ser objecto de perseguição criminal e condenadas a uma pena de prisão, que poderá ir até 3 anos.
Sim ou Não, acho que cabe a cada um reflectir sériamente sobre o tema e Votar! Não esquecer que é importantíssimo votar! Caso contrário, acho que os referendos em Portugal cairão em descrédito.
Opinião da Catarina
Eu tal como penso que a maioria das mulheres (excepto freiras ou beatas) votarei pelo SIM. Voto pelo SIM porque penso que é a solução mais razoável para evitar algumas das desgraças que temos ouvido falar recentemente. Penso que as pessoas não abortam só porque lhes dá na cabecinha que não lhes apetece ter um filho agora, não mais que ninguém deve custar à mãe essa opção e todas devem ter os seus motivos ao qual embora possamos duvidar temos que acreditar que é sem dúvida a melhor opção. Para além de tudo isto voto pelo SIM porque se realmente as mulheres estiverem determinadas a fazerem um aborto falo-ão com ou sem permissão da legislação em vigor e aí é bem pior ...mulheres a interromperem a gravidez em sítios sem as menores condições, enchendo os bolsos a gente que só vive à conta desta proibição existir, a pessoas sem quaisquer escrúpulos cuja única preocupação é "despacharem o serviço" e receberem o seu dinheirinho-sem pensarem se a mulher fica bem ou não ...por isso e por muitos outros motivos é que sou a favor do SIM porque vivemos numa democracia e todos devemos ter liberdade de escolha nas nossas opções ainda que se tratem de assuntos muito delicados como é o caso mas que envolvem algo muito mais profundo.
(Ritinha não sei o que te passou pela cabeça para pensares que seria favor do NÃO...)
WELCOME
[NEW LAYOUT! Click on any of the buttons to navigate through the pages. Enjoy!]Este blog é formado por três seres deste planeta chamado Terra que buscam através dos relatos das vivências do dia-a-dia, conversar, comentar e criticar todos os assuntos que lhes passarem pelas suas mentes brilhantes. Se desejar deixar alguma contribuição neste blog faça o favor de o fazer!
Rita x Catarina x Filipa
5 Comments:
e fico à espera da opinião da catarina!! :)
ESTOU CONVOSCO!! :D
*beijinhos*
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Anónimo, at quinta-feira, dezembro 28, 2006 12:02:00 da tarde
Na Visão desta semana vem publicada uma entrevista com a médica ginecologista e obstreta Elisabeth Aubény. A senhora faz um balanço de França após a aprovação da lei que despenalizou a IVG. Acho que deveríamos dar uma olhadela.
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Rita, at sábado, dezembro 30, 2006 11:31:00 da manhã
Ritinha ou Lipinha façam-me o favor alterem-me o que escrevi para s epoder ver porque isto etsá com 1probelma qlq ...e tirei o negito que não consigo da mnha parte...(problemas técnicos)****
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cat1ta, at sábado, dezembro 30, 2006 12:24:00 da tarde
Cat1ta foi a Filipa que especulou... =p (lol)
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Rita, at sábado, dezembro 30, 2006 12:24:00 da tarde
AHHHHHH AHHHHHH!! assim sim :D
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Anónimo, at domingo, dezembro 31, 2006 3:57:00 da tarde
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